segunda-feira, 25 de junho de 2012

Noite difícil

Ultimamente ando vidrado em séries. Sempre gostei de ver um filme ou um episódio de uma série antes de dormir. Parecia que a minha noite era vazia sem esse ritual. Por vezes ficar a ver um filme podia ser demasiado demorado e então optava por um episódio de uma série. E mais recentemente tinha quatro séries em agenda, duas séries de acção e duas séries de comédia. Spartacus e Game of Thrones para as noites em que queria acção e guerra e história e suspense e traições e mentiras e sangue. Two and a Half Men e The Big Bang Theory, do Grande Chuck Lorre, para quando queria pura e simplesmente rir. E as minhas noites corriam bem. Parecia que tinha encontrado a forma perfeita de adormecer e as opções alegravam-me.

Mas como tudo o que é bom, acaba, as mais recentes temporadas das séries em questão chegaram ao fim. E agora? Que faço antes de me deitar? Sinto-me descompensado... Acho que durante estes dias vou chorar desalmadamente, amaldiçoar o Mundo, e, possivelmente, mandar três ou quatro bitaites sobre as séries que me alegraram nos últimos meses. Hoje não, estou triste demais para tais pensamentos. Vi esta tarde o último episódio da segunda temporada de Game of Thrones e acho que fiquei desiludido. Não pela forma como a temporada terminou, até gostei, mas senti-me desiludido por não ter antecipado o final das temporadas e ter chegado a este ponto em que não tenho nada para ver. Entenda-se que não fiquei desiludido com a série mas talvez com a minha distracção em não estar já precavido. Resta-me agora esperar longos meses até que surjam as novas temporadas, ou então que apareça uma nova lufada de ar fresco nas minhas noites.

Hoje será uma noite difícil.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carta aos "homens do lixo"

«Caros "Homens do lixo",

Em primeiro lugar deixem-me dizer que sou a favor da vossa luta. Todo o trabalhador deve reinvindicar os seus direitos. Independentemente de concordar ou não convosco, lutem pelo que acham que é melhor para vocês ou morram a tentar! Gosto de ser do contra e se vocês estão contra alguma coisa, eu estou convosco! Ser do contra faz parte da minha natureza. Concordo com muita coisa, contudo, na maioria das vezes, estou contra. Por vezes só mesmo pelo prazer de estar contra. Estar contra é o contrário de estar morto. Se ficar muito tempo a favor, o meu sangue começa a burbulhar. Quando estou sozinho até sou capaz de me virar contra mim só para me sentir vivo.

Agora coisas sérias, fazer uma manifestação durante o Euro? Que idiotice. Reparei, ontem, que vocês "homens do lixo" estão em greve ou coisa assim. Disse-me a minha vizinha. Olhei então para a rua e vi que os caixotes do lixo estavam a rebentar pelas costuras e que havia sacos de lixo espalhados pela rua. À porta do meu prédio havia tanto lixo que para sair tinha de me desviar. Segundo a minha vizinha, aquilo estava assim há dias, só reparei ontem. Há dias que passava ao lado do lixo, possivelmente já me tinha desviado de lixo, mas só ontem reparei. E a explicação é óbvia: ontem não havia jogos do Euro.

Meus amigos, vocês acham mesmo que alguém repara no que quer que seja durante o Euro? Todos os dias leio notícias, vejo televisão e isso tudo. Coisas normais. Mas se me perguntarem sobre as notícias da semana vou dar-vos os resultados dos jogos do Euro, posso até enumerar os onzes de vários jogos. E é isso. Acho que o Verão já começou ou vai começar, mas que me importa isso? Dia 3 de Julho logo volto a actualizar-me. Pode rebentar uma guerra nuclear que eu só me apercebo dia 3 de Julho. Desde 8 de Junho que estou arredado do Mundo, Portugal pode estar em guerra que eu não sei de nada. Nem tenho lavado roupa, ando com os mesmos boxers há seis ou sete dias porque não consigo dispensar o meu precioso tempo para lavar roupa. Dia 3 de Julho volto ao Mundo real, até lá estou em "modo Euro". Por falar nisso, acho que hoje ao sair de casa não tropecei em lixo, se calhar alguém o recolheu ou desviou, ou na pior das hipóteses dormi fora de casa e nem me apercebi... Enfim, hoje joga Portugal e eu estou contra os checos.»

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Grande, Grande Shevchenko!

É com pena que vejo a notícia de que Andriy Shevchenko diz adeus à sua carreira de internacional. O fim era inevitável, Sheva já leva 35 anos e a condição física está longe do seu auge. Mas Sheva é a lenda viva do futebol ucraniano, pós-URSS. O capitão da selecção despede-se 17 anos depois, com 111 jogos e 48 golos, melhor marcador pelo seu país e segundo mais internacional de sempre. Talvez haja um jogo de despedida, talvez chegue à marca da meia centena de golos, talvez no futuro algum outro futebolista ucraniano ouse alcançar os feitos do eterno 7, mas de certo nunca mais vai haver Shevchenko vestido com as cores do seu país em jogos oficiais...


Shevchenko sempre foi dos meus jogadores preferidos. Só o conheci já em Milão, um avançado elegante, oportunista, trabalhador, inteligente, dotado de grande técnica e velocidade. Tornava o difícil fácil, aliás, para ele nada era difícil. Quer estivesse na pequena área ou no miolo do terreno, uma bola nos pés de Sheva era sempre um lance perigoso. Lembro-me de ver jogos em que os defesas pareciam parar para ver os golos de Sheva. Muitas vezes nem precisava olhar para a baliza ou tão pouco para os adversários, gostava de ver a redondinha no pé. A sua jogada mais característica diz muito sobre si - simples, humilde, inteligente e acima de tudo, eficaz - na cara do defesa, toque curto para o lado e remate ao poste mais distante, está feito mais um golo. Também gostava de pegar na bola perto de meio-campo e ir passando os adversários em velocidade, no contrapé, alternando toques curtos junto dos adversários e toques longos quando tinha espaço para correr. Shevchenko abandona a selecção com a mesma cara de jovem humilde e sonhador com que a abraçou em 1995, o jogador mais jovem a marcar pela Ucrânia, o jogador mais velho a marcar pela Ucrânia, o jogador que mais marcou pela Ucrânia. Um ídolo em Itália, um ídolo no seu país, um ídolo no futebol europeu. Nos videojogos de futebol era o meu talismã. Outros avançados estavam ali, pixelados no ecrã, mas Sheva era especial, nem precisava que eu tocasse nos botões para inventar jogadas e marcar golos. Até em "boneco" jogava em piloto automático e era uma verdadeira máquina! Ajudou as equipas por onde passou em 20 títulos, incluindo uma Liga dos Campeões, e deixou o seu nome na história dos melhores marcadores de Itália e da Europa. Faltou-lhe ser eleito o melhor do Mundo, foi terceiro em 2004, mas nós perdoamos a FIFA por essa falha.

Deixo-vos um vídeo com alguns dos melhores momentos de Shevchenko, onde é impossível não notar que era o avançado perfeito para os jogos grandes, para os derbys e para os clássicos.


Existe uma linha que separa tudo...


Boa pergunta, tenho de admitir. Não passo um dia sem ver esta linha à minha frente. Outdoors, mupis, cartazes, anúncios de tv, anúncios na internet, redes sociais... acho que até já vi esta linha na rádio! Só para verem como já vi esta linha várias vezes e em variados locais e acontecimentos. Chego a não conseguir diferenciar as imagens reais das falsas. Toda a gente inventa uma comparação separada por uma linha, toda a gente! A sério? Ainda por cima é uma linha em cores "bichas", há homossexualidade, que não tenho nada contra, e há "bichice" e "paneleirice", e esta linha é "bicha".

Não obstante, e apesar de as pessoas serem levadas a pensar tal - é de propósito -, nada tenho contra esta linha e até estou aqui para a elogiar. Fazer publicidade a marcas não é do meu estilo mas vou abrir uma excepção. A Íris, ou Fibra da Zon, pode ter ou não mais clientes que a concorrência mas, neste momento, lidera em mediatismo e é uma das "publicidades peste negra virais" do momento (gostam do termo? "Publicidade peste negra", é porreiro, não é? Vou averiguar se já existe, caso contrário, amanhã estou numa universidade chique a dar um seminário sobre "publicidade peste negra"). Na minha singela e inocente (cof cof) opinião, já ninguém suporta os Gato Fedorento nos anúncios da Meo. É sempre igual, não há evolução, não há nada de novo, mas agora surge a Íris e a sua linha "abichanada" com algo de novo. Centenas de imagens circulam pela internet com a linha, na sua maioria são frases forçadas para a brincadeira mas a linha (já disse que é "abichanada"?) está lá e as pessoas associam-na ao produto. Pouco importa se "Existe uma linha que separa o Sporting da Liga dos Campeões" ou "Existe uma linha que separa a nádega esquerda da nádega direita", a questão é: existe uma linha! Uma aposta ganha.

"Publicidade peste negra viral", ou apenas "publicidade peste negra", é uma publicidade em forma de epidemia. Podemos apanhar em casa, na rua, sozinhos ou com outras pessoas - não é sexualmente transmissível, mas aconselho o uso de protecção na mesma! A "publicidade peste negra" começa por inundar mupis ou cartazes ou anúncios de televisão, tentamos resistir mas sucumbimos e somos forçados a ver a publicidade. Uma vez, outra e outra vez, e quando damos por nós - não há saída! Fomos contaminados! Estamos a falar e quando queremos dar um exemplo para expressar uma ideia, pimba, lá vem a "publicidade peste negra"! Não nos larga, consome-nos! Está sempre a surgir-nos à frente, na nossa mente, reparamos que nos apanhou. Tal como a peste negra atacou os nossos antepassados!

Para mais explicações sobre "publicidade peste negra", ou para o caso de pretenderem a fórmula do antídoto, estou disponível para dar palestras, seminários ou participar em congressos. Também animo baptizados, festas de aniversário, casamentos e divórcios (estou a especializar-me nisto, é o negócio do futuro!). Contactos através do blogue, das 10h às 22h, incluindo feriados e fins-de-semana.

domingo, 17 de junho de 2012

Oh mãe, sou viciado...

Estava eu aqui tranquilamente a olhar para o guarda-fato e a pensar no que vestir esta tarde. Para quem não vive neste Mundo, daqui a pouco joga a selecção nacional de futebol e é preciso equipar-me a preceito. Mas como eu estava a dizer, pensava eu no que vestir e cheguei à conclusão que não tenho roupa para ir ao café ver a bola. Nunca faltou algo no meu guarda-fato: roupa desportiva. E agora não tenho...

Cresci com pouco, nunca me faltou nada, contudo, nunca vivi com abundâncias. Roupinha barata e prática, usada vezes a fim, comidinha do campo bem aproveitada, prendas por mérito ou datas especiais e pouco mais. Cresci bem, tenho orgulho em tudo. No entanto, via muitos pintarolas com roupinha da moda, roupinha nova todos os dias, zingarelhos nos bolsos como se de magnatas se tratassem. E eu na minha, roupinha prática, tshirts sem cor e ténis com buracos mas sempre vestido. Só havia uma coisa em que os meus pais me mimavam: equipamentos desportivos. Podia ter roupa barata mas os ténis de jogar à bola e o equipamento para fazer desporto eram de marca, bons e, inevitavelmente, caros. Os ténis do dia-a-dia custavam 15 euros, os ténis quando eu praticava atletismo custavam 80...

E agora estou a olhar para a vestimenta para ir ver a selecção e não encontro uma t-shirt para ir ver a bola, é só camisas de marca. Fui consumido pelo capitalismo! Virei brandaholic... viciado em roupa de marca e já nem t-shirts para ir ver a bola tenho. Uma pequena explicação para o que aí vem: nunca fui fervoroso pelo mediatismo à volta da selecção nacional de futebol. Gosto de futebol, vejo os jogos todos, mas não me peçam para pactuar com o circo (muito bem dito pelo meu conterrâneo Manuel José!). Não tenho bandeira nem cachecol, tinha uma t-shirt mas já não me serve. E agora, para ir ver a bola, resta-me vestir uma camisa de marca portuguesa e lá vou eu ver o Cristiano Ronaldo espetar três boladas na baliza dos moços do país das papoilas!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rui Costa, um ciclista português

Ser português é dizer que se gosta de Portugal de boca cheia e falar mal de Portugal com a boca vazia, e as mãos vazias e os bolsos vazios e a consciência vazia...

Rui Costa, o ciclista, já merecia uma condecoração igual à que dezenas de "trambolhos" já receberam. Por "trambolhos" falo de homenzitos que sabem dar pontapés numa bola e são adorados por milhares de pessoas como se fossem deuses e que, vendo bem, nunca chegam a ser ninguém na vida. Subentenda-se que, por "trambolhos", não falo de Figos ou Ronaldos ou Eusébios... "trambolhos" são aqueles moços que um dia tiveram a sorte de ter alguém que os colocou no lugar certo à hora certa, sem mérito. Cristiano Ronaldo, Figo, Eusébio e muitos outros tiveram mérito, os "trambolhos" não.

Rui Costa, não o Maestro (que eu idolatro solenemente como um dos melhores médios ofensivos do futebol mundial! e português! e benfiquista!), mas o miúdo que anda de bicicleta, é camisola amarela na emblemática Volta à Suíça, a duas provas do fim. Os mais cépticos dizem que é sorte, os mais ignorantes dizem que não é o Tour, os mais racionais dizem que é um grande feito para o ciclismo português. Eu sou racional, às vezes, e neste momento acho que Rui Costa é um gajo infeliz. Não é infeliz por ser ciclista ou por ser português ou por nunca ter ganho um Tour ou por correr numa equipa sem os fundos das líderes do pelotão internacional ou por não ter batoladas de patrocinadores atrás dele. Rui Costa é infeliz por ser ciclista, português, nunca ter vencido um Tour, correr numa equipa sem os fundos das líderes do pelotão internacional e não ter batoladas de patrocinadores atrás dele. Em suma, Rui Costa não sabe, mas é infeliz. Contudo, à sua maneira, Rui Costa é um grande Homem e pode muito bem vir a ser um ídolo do ciclismo português. Um exemplo que poucos irão ponderar em seguir e que apenas um ou dois irão conseguir...


quinta-feira, 14 de junho de 2012

A problemática da ciência exacta

Pelas minhas contas (e desde logo tenho medo que muitos leitores deste blogue não consigam perceber o palavreado por mim escolhido), não é só a selecção nacional de futebol que tem problemas a nível das contas.

82% de negativas a Matemática na garotagem que passeia pelo 9.º ano do ensino português é aborrecido. Digo isto porque sempre gostei dessa que é a verdadeira ciência exacta e mestre da lógica. Não há cá respostas incompletas ou meio certas, ou está certo ou errado. Aliás, uma das maiores desilusões da minha infância, a par da mão do Abel Xavier no Euro2000, foi um Suficiente Mais nessa dita disciplina. Sempre fui do contra e como é normal não gostar de matemática, eu gostava. Obviamente, cheguei a ser insultado por dizer que gostava de matemática, tal como fui gozado por gostar de bróculos e apupado por gostar de usar um maiô justinho para fazer ginástica - as crianças são terríveis.


Contudo, este aborrecimento é preocupante para o futuro, a curto e longo prazo. A longo prazo temo que os jovens de hoje não consigam perceber quanto devem ao banco ou porque raio existe um tracinho no saldo bancário. E a curto prazo temo que 82% dos jovens portugueses não consigam perceber as probabilidades de Portugal chegar aos quartos-de-final do Euro2012. É que se Portugal ganhar e a Dinamarca ganhar, Portugal tem de marcar mais golos que os nórdicos para passar e até pode ficar em primeiro lugar do grupo mas depois também existe a Alemanha que ganhou a Portugal e tem uma diferença de golos de dois golos. Mas se Portugal perder e a Dinamarca perder ficam três equipas empatadas com três pontos mas se Portugal só perder por um golo de diferença passa na mesma. Mas depois Portugal também pode empatar e se a Dinamarca empatar ficam com os mesmos pontos e com os mesmos golos mas Portugal passa porque ganhou à Dinamarca com um golo do camisola 18... Nesta brincadeira toda, se ficarem três equipas empatadas com os mesmos pontos, só há festejos quando sair o calendário oficial com os jogos dos quartos-de-final...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nunca mais chega o Euro

Nunca mais chega o Euro...

Quero ver futebol, quero viver futebol, quero respirar futebol, quero falar de futebol, quero jogar futebol, quero chamar nomes ao futebol, quero rir do futebol, quero chorar do futebol, quero futebol...

O Euro2012 está a chegar. As melhores selecções da Europa, os melhores jogadores da Europa (com excepção do Giggs), os melhores árbitros da Europa, grandes lances, grandes jogadas, grandes fintas, grandes pormenores, grandes remates, grandes defesas, grandes cortes, grandes faltas, grandes, grandes, grandes... 80 mil pessoas num estádio a gritar, a cantar, a sorrir, a festejar, a vencer, a chorar, a empatar, a perder, a viver o futebol. Quero um bilhete de viagem para a Polónia, quero estar na primeira fila quando Portugal jogar, quando o Rui Patrício bater um pontapé de baliza, quando o Pepe fizer um carrinho, quando o Bruno Alves ganhar uma bola no jogo aéreo, quando o Moutinho inventar uma nova linha de passe, quando o Cristiano Ronaldo fintar um adversário, quando o Quaresma fizer uma trivela, quando o Coentrão investir pela ala esquerda, quando o Hugo Almeida marcar um golo, quando o Nani der um mortal, quando o Nélson Oliveira entrar em campo, quero estar no Euro, quero ser parte do Euro, quero ver de perto, quero sentir, quero emocionar-me, quero rir, quero rir muito, quero cantar bem alto o nosso hino e gritar PORTUGAL até me faltar o raio da voz e até me doer a garganta e até não ter forças para levantar a bandeira. Quero dizer à Europa e ao Mundo que sou português, quero dizer que um dia também vou vencer, quero dizer que as derrotas não entram no vocabulário.

Quero sentir na pele o prazer de entrar num relvado com 80 mil a cantar por mim, sentir o cheiro da relva, sentir o peso da camisola, sentir a redondinha no pé, sentir o apito do árbitro, sentir cada golo, sentir o prazer imenso de representar um país perante um continente, sentir o prazer de vencer em nome de todos os milhões de portugueses, sentir o gosto da vitória, sentir o suor a escorrer pela cara, sentir as pernas cansadas e esquecer a dor, sentir a força de uma nação. Mandem-nos logo para casa, percam os três jogos, mas joguem, divirtam-se, lutem, mostrem garra e paixão, sintam a honra do símbolo e a alegria de todos nós...

Até lá, bandeira preparada, t-shirt no tronco, mão no coração e pulmões a todo o gás. Quando soar o hino não seremos 11, seremos 20 milhões a cantar pelos "Heróis do mar", seremos um país unido na tristeza e na alegria por um bem maior, por todos nós. Que Paulo Bento e companhia sinta o Euro como eu o sinto, que vivam o que eu queria viver, que lutem até ao último fòlego deles e que lutem até ao último fòlego dos 20 milhões de portugueses espalhados pelo Mundo. Dia 9 de Junho não seremos 11 nem 11 milhões, seremos o Mundo!