quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Regresso ao passado


Antes de falar sobre o microfone e mesa de mistura na fotografia que roubei de um site brasileiro, vou-me debruçar sobre o título deste texto. Baseado na saga "Regresso ao Futuro", decidi nomear este texto de "Regresso ao passado". Porque, ao contrário de Doc Brown, eu não entrei numa lata com rodas rumo a uma data em específico, apenas revivi experiências que já tinha vivido em tempos. Mas achei engraçado usar este título, peço desculpa por isso.

Este Domingo, entrando na festa da Taça de Portugal, convidaram-me para fazer um relato de um jogo de futebol da equipa amadora ou semi-profissional (não tenho bem a certeza) aqui da minha zona contra uma equipa da Primeira Liga. E lá fui eu, a reviver passadas de um jovem Marquês Francisco, que tantas vezes foi àquele estádio e a outros campos no Algarve para levar até aos ouvintes todas as incidências de uma partida de futebol de cariz distrital. Desde logo reparei que no Domingo era diferente. Afinal de contas, não era Distrital ou Campeonato Nacional de Seniores, tratava-se de um jogo da Taça de Portugal frente a uma equipa do escalão máximo do futebol em Portugal! Tratei de pedir a devida credencial e lá fui eu. O relato que eu fiz passou numa rádio online com poucas condições, pelo que, o material de que eu dispunha em nada se assemelhava ao da fotografia ilustrativa. Eu estava munido de um Nokia com uma década de existência, um cronómetro, uma folha de papel e uma caneta. Ao meu lado estavam dois repórteres de outras rádios com microfones, fones e aparelho para a transmissão, computadores portáteis, enfim, material a sério.

Mas o cheiro a relva, o público nas bancadas, os pontapés no esférico e os insultos ao senhor do apito estavam lá e isso é, para mim, o mais importante num jogo de futebol. Quanto a mim, não posso dizer que tenha feito um mau trabalho, o meu velhinho Nokia ainda está para as curvas! Senti a língua presa, falta de ritmo a acompanhar as movimentações dos jogadores e da bola, os olhos perdidos em pormenores que nem sempre deviam merecer a minha atenção enquanto repórter. Contudo, acho que correu bem e senti-me feliz no final. Uma parte de mim sentia saudades daquilo. Um Domingo a recordar os bons velhos tempos com um prémio no final: a sala de imprensa estava munida de camarão e minis! Viva a Festa da Taça!!!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cem textos

E hoje, por pura coincidência, chego ao texto (ou post) número 100 neste blogue. Há exactamente um ano e cinco meses (o que equivale a uma porrada de dias cujo cálculo acho irrelevante) premi pela primeira vez o botão "publicar" e dei vida a este quarto sem renda no espaço cibernético.

100, 10x10, uma centena, primeiro número de três dígitos, cem. Basicamente é isto. Não vejo grande coisa a dizer sobre este número. O meu número favorito é o 25, está bem longe do 100, apesar de ser um quarto de cem. 100 é também o número de metros que eu corria quando fazia atletismo. Outro facto completamente desinteressante visto nunca ter chegado a campeão mundial. Aliás, hoje em dia, se fosse fazer uma corrida com o Usain Bolt, dava para ele terminar a corrida, beber um café, ir dar uma entrevista para a Sky Sports e depois eu cortava a meta. Não que eu esteja balofo, até perdi gordura e ganhei músculo nos últimos tempos (ginásio e treinos de futebol), mas, mesmo quando estava em forma, era capaz de levar uma enorme tareia do Bolt, quanto mais agora...

Fiz uma pesquisa rápida no Google só com o número 100 e apareceu uma "comunidade 100% cool" a quem, involuntariamente, vou fazer publicidade porque me aconselharam a fazer um teste de alcoolemia. É verdade. Eu aqui a ponderar ficar feliz por estar a escrever pela centésima vez neste espaço e mandam-me ter atenção à bebida antes de conduzir. Enfim, vou beber mais um copo de vinho porque já lá vão cem, porra!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quero um Mini!


Quem nunca teve um carro de sonho que atire a primeira pedra! <piada machista> Mulheres, substituam carro de sonho por mansão, vestido ou mala e voltem a pousar as pedras.<piada machista/>

Quando eu era um gaiato, ali com 10 anitos e sem pêlos na cara, queria ter um Subaru Impreza! Via nos videojogos e adorava o carro, o roncar do motor, as estrelas douradas a saltar da pintura azul. Quem gosta de videojogos sabe do que estou a falar, os Subaru Impreza eram todos assim. Fosse em jogos de rally ou corridas de carros, era azul e tinha estrelas douradas de lado. E eu adorava aquele carro. Sempre que passava um Subaru na rua eu ouvia o roncar do motor e sabia logo que era um. Também não havia muitos na minha terra, talvez um ou dois, mas eu conhecia o carro ao longe. E ao perto também, mas isso é menos espantoso.

Depois cresci, tirei a carta de condução e conduzo um Opel Corsa em segunda ou terceira mão. É o karma. Mas também já não quero um carro de rally avaliado em cerca de 50 mil euros e com consumos abusivos de combustível. Agora quero algo diferente.

Portanto, isto tudo para dizer que quero um Mini! Cooper! Igual aos do filme "The Italian Job"! De 2003, não o outro de 1969! Até pode já vir com as alterações feitas pelo outro rapaz porreiro que na realidade é um criminoso mas como é um dos personagens principais de um filme nós dizemos que é um rapaz porreiro e todos nós éramos capazes de ir a tribunal testemunhar a favor do moço se tal fosse possível!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Parabéns João!

Até sentado no sofá o melhor tenista português de todos os tempos faz história! Entrada no top 50 era o primeiro objectivo, a seguir que venha o top 40 e o top 30, que é o seu maior objectivo. Parabéns João Sousa, jogo a jogo estás a colocar Portugal no mapa do ténis mundial.


E uma palavrinha ao regresso do Nadal à liderança do ranking. Sendo o único espanhol pelo qual nutro alguma admiração, fico feliz por vê-lo ultrapassar o Djoko. Nada contra o sérvio, até porque ele diz que é benfiquista e já venceu um Estoril Open. Contudo, ver um miúdo de 18 anos limpar toda a gente em Roland Garros não deixa um jovem indiferente. Posso até mesmo culpá-lo por gostar tanto de ténis.