segunda-feira, 15 de julho de 2013

Como ser odiado, capítulo I

Ver televisão portuguesa numa noite de fim-de-semana tem este perigo (atenção, conteúdo susceptível de causar perturbações em pessoas intelectualmente desenvolvidas) - ver programas portugueses. Amigos, ou seguidores, nada tenho contra programas ou portugueses, mas programas portugueses costumam assustar-me. Mas só aqueles que envolvem pessoas com QI inferior a um peixe-espada. Ou uma garoupa, se calhar é mais garoupa.

No sábado, dei por mim a saltitar entre canais, ou zapping em inglês, e deparei-me com o novo sucesso do terceiro canal: Olé!

E aprendi uma nova forma de ser odiado, que vou partilhar convosco para o caso de quererem ser odiados. Às vezes faz-me sentir especial saber que alguém pode estar neste determinado momento a pregar alfinetes num boneco com a minha fotografia. Talvez isso explique umas pontadas nas costas que costumo sentir com alguma frequência.

Ora, vamos a factos. Gosto de touradas, sinto uma admiração especial pela Lili Caneças e fiquei com a sensação que a apresentação de Bárbara Guimarães e José Figueiras foi a pior que já vi em televisão, ou melhor se estivermos a fazer um jogo de bebida cujo objectivo seja beber sempre que eles se enganam. Neste momento, posso garantir que 90% do público já pensou em vários nomes para me ofender. Confessa lá, quando leste Lili Caneças quiseste chamar-me "Ghandi"!

Peço, humildemente, que não me tomem por parvo, quando era mais novo era espectador assíduo do Big Show Sic e dos programas da Teresa Guilherme. Mesmo assim, este serão de sábado foi especial graças a essa combinação: toiros, Lili Caneças e Guimarães-Figueiras. Obrigado terceiro canal por me fazeres sentir "normal"!

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