quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Veneza debaixo de água


Parece que a chuva que passou por Itália deixou algumas zonas inundadas, entre elas, Veneza. No site do jornal Expresso, vi uma foto de um casal de turistas, facilmente identificáveis pela máquina fotográfica a tiracolo, todos sorridentes e com água até aos joelhos.

(Entretanto perdi essa notícia mas vi esta fotogaleria que pode ajudar a perceber como está Veneza... Veneza, literalmente, debaixo de água)

Ora, eu, e possivelmente aquele casal antes de chegar a Itália, nunca estive em Veneza mas sempre imaginei a cidade do norte de Itália como um lago onde existiam casas que flutuavam e só havia água à volta e os veículos de transporte eram gôndolas e as pessoas apanhavam uma traineira para ir para o trabalho e na cave das pessoas havia um aquário comum a toda a cidade. Fiquei triste ao saber que Veneza afinal pode sofrer de inundações. Para mim, Veneza ser inundada era o mesmo que um vulcão ser incendiado! Veneza era uma espécie de Atlântida. Eu até acreditava que os bebés em Veneza tinham guelras! Uma povoação de anfíbios comedores de pizza. Com escamas e tudo, sereias, girinos, tritões, tudo ali à mistura. Gente simpática, no fundo. Os polícias de mota de água, os criminosos de jet ski, as modelos sempre de biquíni, os homens eram tipo Clark Kent sempre com o fato de mergulhador por baixo da camisa, as mulheres trocavam os saltos pelas galochas. Era muito mais giro.

É um drama que assola este planeta azul, se visto do espaço, algo que eu e os leitores nunca fizemos. Enfim, incêndios no Verão, inundações no Inverno, crise o ano inteiro, Natal que começa em Novembro, greves semana sim semana não. Como dizia o nosso grande comunicador Artur Albarran, "O drama, a tragédia, o horror", e é mesmo isso.

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