À beira de completar 23 primaveras,
dou por mim sentado num banco na cozinha à espera que a água comece
a ferver para botar a massa lá para dentro a fim de me refastelar
com uma bela pratada de esparguete à bolonhesa. Não me considero
nenhum Henrique Sá Pessoa ou tão pouco um chef Ramsey, contudo,
tenho um certo dote culinário que gosto de explorar e está um
cheirinho tão bom nesta cozinha que até me envadeice.
Ora, enquanto a água ferve e não
ferve, decidi criar um blog. Sou um homem impulsivo. Imagino uma
coisa, pondero durante três ou quatro minutos e, se o Tico e o Teco
(os neurónios) estiverem de acordo, parto para a acção. Quando
quero uma coisa, faço, não ando cá com rodeios. E pronto, aqui
estou eu a escrever a primeira publicação de “Uma fatia de pão e
um copo de vinho”...
(Pequena pausa para jogar o esparguete
para dentro da panela, uma pitada de sal, um pouco de margarina, meio
caldo de galinha e agora é só ir mexendo até estar a gosto).
E quando faço uma coisa, quero
orgulhar-me dela! Nesta vida já devo ter criado uma meia dúzia de
blogues. Blogues sobre política, blogues críticos, blogues de
comunicação, blogues desportivos... Nunca consegui ter vontade de
prosseguir, faltava sempre qualquer coisa. Hoje, tenho a certeza que
estou preparado para avançar. Quero orgulhar-me das palavras que
teclo, quero que os leitores sintam vontade de voltar, quero afirmar
a todo mundo que tenho um blogue e que devem perder uns minutos a
lê-lo. E comprometo-me aqui para não me esquecer: vou ter orgulho
no que escrevo!
E agora, que já abri as hostes, vou
encher a pança e martelar um pouco nas teclas para exprimir o que me
vai na alma. Amigo leitor, obrigado por ter passado por cá, um
bem-haja e volte sempre. É um blogue bonito, é de graça e é
escrito por uma pessoa pela qual tenho uma enorme estima, eu próprio.
No meanwhile, o fim-de-semana
está aí e a vida aborrecida pode esperar até segunda!
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